Payen, a primeira vista, aparentava ser mais velho, consequência da falta de importância que ele dava a seu exterior, expondo assim uma grande barba em seu rosto, longos cabelos castanhos claros, presos a um rabo de cavalo e sua pele exageradamente bronzeada.
O que importava a ele era o interior, a paz e a serenidade de sua alma, refletida em sua grande apuração dos sentidos e ao seu porte físico, pois com o controle da alma, Payen conseguia eliminar qualquer distração a seu redor para assim ampliar seu foco no que desejasse.
Por entre seu pescoço e caindo por entre seus ombros, se depositava uma manta vermelha, a unica lembrança que carregava de sua mãe, após sua partida aos 10 anos, para treinar nas montanhas com seu pai, em seu pescoço se encontrava também um colar de prata, com um pingente circular, em uma armação trabalhada que formava o simbolo do infinito, encontrando-se um cristal vermelho preso ao seu centro.
Em seu braço direito, havia uma luva reforçada várias vezes, com diversas tiras de couro, chegando até metade de seu braço, já em seu braço esquerdo carregava em seu dedo indicador um anel de prata, com uma cruz vermelha pintada em seu meio, desta vez, uma lembrança de seu pai.
Presa por um cinto de couro, estava o manto branco, em que estava vestido, que se afinava entre as pernas, deixando elas descobertas e próximas a sua bota de couro, que se encontrava por cima de sua calça de pano marrom.
Ao chegar no ambiente, Payen abriu seus olhos, fazendo com que as tochas reluzissem seus olhos castanhos claros, como se fosse ouro.
No ambiente se escutava uma alto eco, cada vez mais perto, eram os ruídos emitidos dos tamancos japoneses do apressado jovem, Baddha.
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