Uma grande capa vermelha, que esvoaçava-se pelos gélidos ventos, em que se produziam no longo corredor, se encontrava presa aos ombros e pescoço de Soure; jogado aos ventos, se encontrava também, grande parte de seu longos fios ruivos, que lhe passavam da cintura, o restante se encontrava seguro aos ventos, pois estavam por entre dois enfeites de madeira trabalhada, em um pequeno coque.
Prendendo seu pequeno vestido branco, haviam pequenas linhas em seu atraente decote e um espesso cinto de couro, que passava entre sua cintura e uma fivela prateada, que se dividia e formava uma cruz bem peculiar, banhada numa tinta vermelha reluzente.
Seus braços, se encontravam ao frio, tendo-lhes como proteção, somente suas longas luvas de couro, traçadas por resistentes linhas, igualmente como as botas de couro que calçava.
Suas passadas eram precisas, pois suas vestimentas lhe proporcionavam grande mobilidade, graças a uma grande abertura de seu vestido, que se estendia de seu fim, um pouco acima do joelho, e que se afinava até chegar próximo a sua cintura.
Seus olhos castanhos, enfim refletiram a luz e a alegria de encontrar um lugar mais confortável, vindo das tochas de seu destino.
Sua chegada marcava a metade do percurso para Bertrand...
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