Laila esbanjava felicidade, e seus longos cachos dourados e seus delicados olhos esverdeados, transmitia ainda mais essa continua e contagiosa áurea.
Já sua irmã, exponha o contrário.
Leila era totalmente contornada por uma onda depressiva, deixando a todos que a contornavam, exceto, sua querida irmã, para baixo, inclusive seus longos fios de cabelos negros, assim como seus olhos que exibiam uma tonalidade tão escura, como a mais sombria noite que um eclipse pode proporcionar.
De semelhanças, além de suas vestimenta, elas tinham, o tom branco de suas peles, tão serenas e límpidas como as primeiras geadas de inverno.
Ambas vestiam um delicado vestido, que lhes descia até os joelhos, onde se prendiam por diversas fitas que o emaranhavam pelas costas, juntamente com o enorme laço trapaçados por suas cinturas.
Os vestidos eram diferenciados pela preferência de tons entre elas, onde Laila exibia um vestido branco e rendado, decorado com um jardim, desenhados pela costura de uma linha preta, já Leila, exponha os mesmo detalhes em seu vestido, mas na tonalidade do preto, com desenhos costurados na linha branca.
Com suas mãos cobertas por uma grande luva de seda, trabalhadas em desenhos semelhantes aos vestidos, elas endireitavam a tiara rendada, que prendia e destacava suas franjas, que escorriam por entre elas.
Com o passar das horas, por entre os corredores, só restavam o eco, dos ruídos emitidos pelos passos de suas botas de couro, emaranhadas por fitas.
Barulho suficiente para que Soure, a próxima amaldiçoada que estava a caminho, identificasse que havia duas pessoas a sua frente.
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