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quarta-feira, 27 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 10/ Personagens)




Em seus olhos pretos se via a determinação, daquele incessante vulto laranja pelos corredores, que era os panos que envolviam somente as pernas de Baddha, que se firmavam pelo um forte nó, feito em uma faixa preta.

Ao se deparar com um feixe de luz ao fundo de sua trajetória, Baddha respirou fundo, contraindo e enrijecendo todos os seus músculos bem treinados, para que assim pudesse dar uma impulsão maior em sua velocidade.

Bruscamente, com seus tamancos japoneses, ele freou em seu destino, levantando uma grande nuvem de areia.

Tomado pela nuvem de areia, ele respira fundo, e junto com muita areia, ar e engasgos, ele gritou:  

"CHEGUEI EM PRIMEIRO!"

A nuvem de areia então se acento, e através dela revelou inúmeros rostos espantados.
Baddha olha a seu redor, e visualiza aqueles inúmeros rostos assustados,  e instantaneamente ele se e
endireita, fica sério, aperta suas faixas do punho, e em direção a uma parte da bancada vazia, ele enxuga o suor de sua careca com as mãos.

A vergonha e vexame que ele havia passado, rendeu umas boas gargalhadas de Laila e Soure.
Até que ambas notassem que só elas estavam rindo da situação, enquanto o resto permaneciam sérios e tensos, sem graça, elas subitamente se calaram.

Tomados pela vergonha Baddha, Laila e Soure ficam reprimidas em seus cantos.

Feito o silêncio, e apagando o foco de Baddha a atenção se volta a um vulto que estava cada vez mais próximo  da entrada do ambiente, exceto por Payen, que já havia percebido a presença dele, graças ao seu controle espiritual, que permitiu apagar Baddha de seu foco.

Mais alto e visualmente mais experiente que todos, se projetava a sombra do ultimo amaldiçoado, pelas tochas do ambiente, Artat era o seu nome.







sexta-feira, 22 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 9/Personagens)




Payen, a primeira vista, aparentava ser mais velho, consequência da falta de importância que ele dava a seu exterior, expondo assim uma grande barba em seu rosto, longos cabelos castanhos claros, presos a um rabo de cavalo e sua pele exageradamente bronzeada.

O que importava a ele era o interior, a paz e a serenidade de sua alma, refletida em sua grande apuração dos sentidos e ao seu porte físico, pois com o controle da alma, Payen conseguia eliminar qualquer distração a seu redor para assim ampliar seu foco no que desejasse.

Por entre seu pescoço e caindo por entre seus ombros, se depositava uma manta vermelha, a unica lembrança que carregava de sua mãe, após sua partida aos 10 anos, para treinar nas montanhas com seu pai, em seu pescoço se encontrava também um colar de prata, com um pingente circular, em uma armação trabalhada que formava o simbolo do infinito, encontrando-se um cristal vermelho preso ao seu centro.

Em seu braço direito, havia uma luva reforçada várias vezes, com diversas tiras de couro, chegando até metade de seu braço, já em seu braço esquerdo carregava em seu dedo indicador um anel de prata, com uma cruz vermelha pintada em seu meio, desta vez, uma lembrança de seu pai.

Presa por um cinto de couro, estava o manto branco, em que estava vestido, que se afinava entre as pernas, deixando elas descobertas e próximas a sua bota de couro, que se encontrava por cima de sua calça de pano marrom.

Ao chegar no ambiente, Payen abriu seus olhos, fazendo com que as tochas reluzissem seus olhos castanhos claros, como se fosse ouro.

No ambiente se escutava uma alto eco, cada vez mais perto, eram os ruídos emitidos dos tamancos japoneses do apressado jovem, Baddha.





terça-feira, 19 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 8/Personagens)




O percurso pelo corredor, para Bertrand, era ligeiramente fácil, em comparação com os diversos treinos que passou, algo que lhe proporcionou um físico e uma resistência além da média.

Bertrand se mantinha sempre em treinamento, onde em diversos acessórios que usava, eram repletos de pesos de areia, onde eram encontrados em suas luvas de couro preto, que se estendiam até o cotovelo, totalizando 10 kg ambas, seu colete de couro preto, preso por diversas fivelas, totalizavam-se 20 kg de peso, e por fim caneleiras feitas em couro preto, onde ambas totalizavam-se 10 kg, ao todo, ele carregava 40 kg de peso pelo seu corpo, como forma de treinamento intensivo.

Por de baixo de seus acessórios, ele utilizava uma camiseta leve de algodão branco, e uma calça de mesmo material e cor, onde se prendia na cintura pelo seu cinto de couro preto.

Em sua caminhada, ele calçava, botas de couro pretas de excelente qualidade e conforto, pois para ele o conforto dos pés, era indispensável para uma boa concentração em seus treinos diários, que se inciavam desde o primeiro momento em que se despertava de seus descansos.

Ao chegar em seu destino, Bertrand, retira o excesso de suor que lhe brotavam da testa e de seus curtos cabelos loiros, e não se esquecendo também do resto do rosto, dando devida importância as sobrancelhas, pelo fato de poderem escorrer e atrapalhar a visão de seus olhos azuis.

Vagarosamente, Payen, caminha de olhos fechados pelo corredor, onde exponha precisão e objetividade rumo ao seu destino.




segunda-feira, 18 de março de 2013

Repostando a Capa de Death Vision




Death Vision - Capitulo 1 (Parte 7/Personagens)





Uma grande capa vermelha, que esvoaçava-se pelos gélidos ventos, em que se produziam no longo corredor, se encontrava presa aos ombros e pescoço de Soure; jogado aos ventos, se encontrava também, grande parte de seu longos fios ruivos, que lhe passavam da cintura, o restante se encontrava seguro aos ventos, pois estavam por entre dois enfeites de madeira trabalhada, em um pequeno coque.

Prendendo seu pequeno vestido branco, haviam pequenas linhas em seu atraente decote e um espesso cinto de couro, que passava entre sua cintura e uma fivela prateada, que se dividia e formava uma cruz bem peculiar, banhada numa tinta vermelha reluzente.

Seus braços, se encontravam ao frio, tendo-lhes como proteção, somente suas longas luvas de couro, traçadas por resistentes linhas, igualmente como as botas de couro que calçava.

Suas passadas eram precisas, pois suas vestimentas lhe proporcionavam grande mobilidade, graças a uma grande abertura de seu vestido, que se estendia de seu fim, um pouco acima do joelho, e que se afinava até chegar próximo a sua cintura.

Seus olhos castanhos, enfim refletiram a luz e a alegria de encontrar um lugar mais confortável, vindo das tochas de seu destino.

Sua chegada marcava a metade do percurso para Bertrand...




sexta-feira, 15 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 6 / Personagens)





Em seguida vinha, Laila e Leila, duas delicadas irmãs, com contrastantes detalhes e personalidades.

Laila esbanjava felicidade, e seus longos cachos dourados e seus delicados olhos esverdeados, transmitia ainda mais essa continua e contagiosa áurea.
Já sua irmã, exponha o contrário.
Leila era totalmente contornada por uma onda depressiva, deixando a todos que a contornavam, exceto, sua querida irmã, para baixo, inclusive seus longos fios de cabelos negros, assim como seus olhos que exibiam uma tonalidade tão escura, como a mais sombria noite que um eclipse pode proporcionar.

De semelhanças, além de suas vestimenta, elas tinham, o tom branco de suas peles, tão serenas e límpidas como as primeiras geadas de inverno.

Ambas vestiam um delicado vestido, que lhes descia até os joelhos, onde se prendiam por diversas fitas que o emaranhavam pelas costas, juntamente com o enorme laço trapaçados por suas cinturas.

Os vestidos eram diferenciados pela preferência de tons entre elas, onde Laila exibia um vestido branco e rendado, decorado com um jardim, desenhados pela costura de uma linha preta, já Leila, exponha os mesmo detalhes em seu vestido, mas na tonalidade do preto, com desenhos costurados na linha branca.

Com suas mãos cobertas por uma grande luva de seda, trabalhadas em desenhos semelhantes aos vestidos, elas endireitavam a tiara rendada, que prendia e destacava suas franjas, que escorriam por entre elas.

Com o passar das horas, por entre os corredores, só restavam o eco, dos ruídos emitidos pelos passos de suas botas de couro, emaranhadas por fitas.

Barulho suficiente para que Soure, a próxima amaldiçoada que estava a caminho, identificasse que havia duas pessoas a sua frente.




quinta-feira, 7 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 5/Personagens)




A primeira a chegar no salão foi Selene, uma linda garota, que entre um fino capuz de seda, azul celeste e longos fios negros ondulados, escondia seu delicado rosto bronzeado, onde seus olhos refletiam o brilho de seu pingente, uma pedra lapidada em cintilante tom azul, assim como seus olhos, que descia sobre seus seios em uma abertura de seu vestido, que se interrompia, e continuava em sua barriga.

Uma longa fita de seda, azul celeste, prendia o seu longo vestido branco, que se estendia até aos seus pés, assim como a capa de seda, que dava continuação ao seu capuz.

Em seguida vinha, Laila e Leila...








terça-feira, 5 de março de 2013

Death Vision - Capitulo 1 (Parte 4)




A luz, se despedia do templo, e as trevas, tomava o seu lugar.

Um longo corredor,banhado nas trevas, se mostrava ser o único caminho a seguir.

Depois de um bom tempo o percorrendo, uma ala diferente, finalmente podia ser vista.

Ao chegar ao novo ambiente, após algumas horas caminhando, se via um ambiente circular, contornado por bancadas de pedra, iluminado por diversas tochas, e o mais peculiar, em seu centro se encontrava um poço, tão profundo, que nem mesmo as tochas conseguiam revelar o seu fundo, sua base eram doze ampulhetas, que escorriam uma areia preta pouco a pouco, uma de cada vez, em um padrão de tempo.

O primeiro amaldiçoado estava a pisar no ambiente.